Em 1998 foi aplicada a primeira edição do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), com o objetivo de criar parâmetros de desempenho dos alunos que concluíram ou que estão prestes a concluir o ensino médio em nosso país.
Desde então, as questões são apresentadas na forma de testes de múltipla escolha estruturadas para avaliar, por meio de competências e habilidades, o conhecimento prévio adquirido pelos alunos ao longo de sua carreira acadêmica.
Por causa deste tipo de estrutura, o Enem não é dividido em disciplinas como é normalmente feito pela maioria dos vestibulares do País. As questões são interdisciplinares e contextualizadas, valorizando mais o raciocínio e o "pensar", desestimulando a memorização excessiva dos conteúdos.
A construção do conhecimento é uma preocupação constante e que será estimulada durante toda a prova, que abordará os mais variados temas (ecológicos, políticos, sociais, econômicos e culturais) apresentando-os de maneira simples, por meio das artes (músicas, esculturas, pinturas, quadrinhos) ou por textos.
Por isso, o aluno deve fazer uma leitura atenta e cautelosa dos textos apresentados, já que a maioria das questões será respondida apenas com a interpretação dos mesmos.
Como ferramenta, os conteúdos da matemática exigidos pelas versões anteriores do Enem não são muito aprofundados, sendo cobrados conceitos básicos de porcentagem, regra de três simples, cálculo de área e volume e figuras e sólidos geométricos, probabilidades, além da interpretação de gráficos e tabelas.
Willian Seigui Tamashiro, engenheiro civil pela Escola Politécnica da USP e professor de matemática do Cursinho da Poli.
Cursinho da Poli
Fonte: http://noticias.terra.com.br/educacao/interna/0,,OI1830834-EI8398,00.html
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